Luís

Luís – não é o teu nome – mas ainda que fosse,
serias tu o sonho que me desperta
a estrela que me orienta e me faz perder
És tu a minha manhã de um dia que não sei
És tu a minha viagem: de regresso a mim…passo por ti…
Quero só ter-me nas tuas mãos
Quero só a tua boca e a tua pele
Quero só as tuas mãos na minha pele
Será pecado?
Será pecado ser feliz sob o peso do teu corpo? Será pecado?
Que quantos dias houver para pecar – quero peca-los contigo!

Luís – não é o teu nome – mas ainda que fosse,
serias tu a minha tarde de Verão!
(Um orgasmo ao ar livre…por que não?)

Maio/2006