Sinto a morte a rondar-me
como uma hiena ronda um leão ferido
Pressinto-lhe os olhos reluzentes escondidos no escuro
e ouço-lhe o rosnado nos rostos silenciosos que partem
Sinto-lhe a presença no cheiro da brisa fria
e na viscosidade das pedras sujas
Sinto-a no atrito que me cerca
na força insistente de parar
e ouço-lhe o rosnado nos rostos silenciosos que partem
Julho/2004
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